Rally Transparaná 2024 encerra edição histórica com chegada emocionante em Guaratuba

  • 18/02/2024
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Rally Transparaná 2024 encerra edição histórica com chegada emocionante em Guaratuba

Após uma semana intensa cruzando o Paraná em um trajeto de mais de 2 mil quilômetros, os mais de 300 carros e motos que competiram na 30ª edição do Rally de Regularidade Transparaná concluíram o percurso neste sábado (17) em uma emocionante chegada na Praça dos Namorados, em Guaratuba. O roteiro contou com sete etapas ao longo de 155 municípios, o que faz do evento o maior rally de regularidade do mundo.

A iniciativa foi promovida pelo Jeep Club de Curitiba e contou com apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria do Esporte e da Sanepar, além da Copel, Federação Paranaense de Automobilismo, Federação Paranaense de Motociclismo e Itaipu Binacional. A chegada em Guaratuba também integra a programação do Verão Maior Paraná no Litoral.

Sucesso desde a sua primeira edição, em 1994, o Rally Transparaná é um evento que desafia os competidores a cruzarem o Estado. Para atravessar as costas Oeste à Leste, os participantes passam por caminhos históricos percorridos antigamente por desbravadores, tropeiros, colonizadores, indígenas e jesuítas. Além da competição em si, o objetivo é reverenciar a história, as potencialidades econômicas, turísticas e agrícolas do Estado e dos municípios.

De acordo com o secretário estadual do Esporte, Hélio Wirbiski, o Governo do Estado pretende continuar apoiando esta e outras iniciativas similares pelos benefícios que ela traz para o Paraná.

“O Rally Transparaná movimenta as cidades por onde passa e fomenta a economia do Estado, por isso já estamos trabalhando em parceria com a organização para a próxima edição, talvez já internacional. Já temos mais 20 municípios interessados em serem sedes da competição, o que demonstra o sucesso do evento”, afirmou o secretário, que também coordena o Verão Maior Paraná

REGULARIDADE – Diferentemente dos rallies de velocidade, onde o objetivo é completar o trajeto no menor tempo possível, o rally de regularidade exige que os participantes sigam uma rota pré-definida e mantenham uma velocidade constante. A navegação precisa ser precisa, utilizando-se de instrumentos como GPS, planilhas e bússolas.

“Elaboramos uma planilha que dita a velocidade em que eles devem estar em cada trecho da prova e cada competidor tem o posicionamento controlado por satélite. Ganha quem for mais preciso, e não necessariamente mais rápido”, explica a presidente do Jeep Clube Curitiba, Ana Carolina Weddernhoff, uma das organizadoras da prova.

“Ao longo destes 30 anos de Rally, formamos uma família que participa há muitos anos e neste ano ficamos felizes em ver novos pilotos que se juntaram e amigos antigos que também voltaram à categoria”, complementou Ana, referindo à grande adesão de participantes nesta edição.

As modalidades foram divididas de acordo com os veículos e a experiência dos competidores, com premiação diária para todas as categorias em cada cidade-sede.

Entre os carros, foram quatro categorias de acordo a experiência de cada dupla, formada por piloto e navegador: a Master, para os mais experientes do País; a Graduado, para aqueles já habituados às competições; a Turismo, para aqueles com pouca experiência; e a Light, que funciona como categoria de entrada para quem nunca participou de um rally de regularidade.

Para as motos, em que os pilotos competem sozinhos, foram três categorias: Elite, específica para os profissionais, Max Big Trail e Big Trail, para intermediários e iniciantes, respectivamente.

Segundo Amauri Cabrini, que atuou na organização como “Piloto 0”, cuja função é abrir as provas para os demais participantes, as adversidades que são comuns neste tipo de evento também ajudam a tornar a experiência dos competidores mais marcante.

“Pegamos dias com calor de 38 graus, dias de chuva, muita areia e barro. Tem dias que dá vontade de abandonar, mas todos que participaram gostaram muito da prova e hoje fechamos com chave de ouro essa edição marcante de 30 anos, que depois de alguns anos voltou a ser concluída no Litoral do Estado”, avaliou.


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